Muitas pessoas reclamam dos pontos de acúmulo de lixo na cidade. No entanto, é preciso entender que a limpeza pública não depende apenas do trabalho de coleta e descarte realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Recentemente, presenciei uma situação que me fez refletir sobre isso.


Na última quarta-feira presenciei uma situação que me fez refletir sobre isso: um empresário colocou o lixo de seu estabelecimento na calçada, para ser recolhido pelo caminhão de coleta, que passa mais de uma vez ao dia na área onde fica o seu comércio. Era bastante lixo, tudo parecia normal, até que, inexplicavelmente, ele arremessou duas das bolsas de lixo no meio da rua, virou as costas e foi embora. Um vizinho, perplexo com a atitude, atravessou a rua, contrariado, e recolheu o material antes que o conteúdo fosse espalhado pela avenida.



Ontem, em alguns pontos da cidade, havia lixo acumulado, incluindo bolsas jogadas no meio da rua, curiosamente logo após o caminhão de coleta ter passado.

Por quê? Qual o sentido de atitudes como essa? Infelizmente, esses não são casos isolados. Todos os dias, logo após a coleta, pessoas jogam lixo nas ruas, como se não soubessem que o caminhão já passou.

Se o objetivo é criar dificuldades para a administração, essa atitude beira o absurdo. Jogar contra a própria cidade é jogar contra si mesmo. O lixo que despejamos nas ruas pode até prejudicar a imagem do gestor municipal, mas causa problemas para todos nós. Esse tipo de comportamento precisa mudar. Existe uma legislação municipal que proíbe jogar lixo nas ruas, sob pena de multa. Essas pessoas que fazem esse tipo de coisa precisam ficar espertas, o velho ditado que diz : "As paredes têm ouvidos", evoluiu e agora "têm olhos também."

Se deem ao respeito.