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Paulo Afonso,22/10/2024

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Pauloafonsino participa de Encontro dos Chefes de Polícias das Nações Unidas em Nova Iorque - USA - IV UNCOPS

Capitão Marcos Silva iniciou sua carreira militar na I CIA de Infantaria em Paulo Afonso

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Pauloafonsino participa de Encontro dos Chefes de Polícias das Nações Unidas em Nova Iorque - USA - IV UNCOPS Capitão Marcos Silva em Evento na ONU (foto do seu Arquivo Pessoal)

Nos dias 26 e 27 de junho de 2024, aconteceu na sede das Nações Unidas, na cidade de Nova Iorque-USA, a IV Cúpula dos Chefe de Polícias das Nações Unidas – UNCOPS

A comitiva brasileira foi integrada pelo Gen Bda Ricardo Luiz da Cunha Rabêlo, Inspetor-Geral das Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (IGPM), Dr Ricardo Saadi, Delegado da Polícia Federal, Coronel EB Rodrigo Santos Boueri, Assessor do Conselheiro Militar da Missão Permanente do Brasil na ONU, em Nova Iorque, Coronel QOPM Leonardo Siqueira dos Santos, Corregedor da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Major QOPM Lígia Pinheiro, Assessora do Comando-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).

Dentre os integrantes da delegação brasileira, estava o Capitão do Exército Brasileiro, Marcos Antônio da Silva, Assessor da Inspetoria-Geral das Policiais Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares (IGPM), com sede em Brasília-DF.

Nascido no Hospital Nair Alves de Souza, em 06 de maio de 1966, Marcos Silva é um dos filhos de Sr João Bezerra, que trabalhou na padaria da CHESF, e da Sra Rita Gomes, pernambucanos que mudaram para Paulo Afonso na década de 60 com o objetivo de dar melhor qualidade de vida para sua família.

Cap Marcos Silvaestudou no COLEPA nos anos 70 e 80, e em 1988, após ter servido como soldado do Exército, na 1ª Cia de Infantaria de Paulo Afonso, foi aprovado no concurso de Sargento de carreira, concluindo o curso na Escola de Comunicações (EsCom), no Rio de Janeiro-RJ.

Casou em 1991 com Adriana Duarte, também pauloafonsina, irmã de Paulinho da Auto Escola 2001, com quem teve dois filhos, Felipe e Caio Duarte, ambos residindo hoje nos Estados Unidos.

Irmão de Marlucia Gomes, Moacir Gomes, Manoel Gomes e Mozart Bezerra, alguns deles trabalham/trabalharam na prefeitura de Paulo Afonso por mais de 30 anos; primo de Ricardo Silva, proprietário da padaria Boa Massa, entre outros moradores de nossa cidade.  

O Cap Marcos Silva serviu em Recife, Belém e Brasília, o que agregou vasto conhecimento relacionado as funções para as quais fora designado e, paralelamente, cursava idiomas e fazia Curso de Letras, buscando enriquecer seu conhecimento.

Ele foi selecionado para sua primeira missão de paz da ONU em 2005, para a função de interprete de inglês no Haiti, onde permaneceu por 6 meses.

Um dos momentos mais difíceis que viveu na sua longa trajetória militar foi quando, em janeiro 2010, estava pela segunda vez na missão, e um forte terremoto atingiu aquela nação amiga, matando milhares de haitianos e alguns brasileiros. O Cap Marcos Silva, que era integrante da Engenharia brasileira, demonstrou total resiliência prestando ajuda humanitária aquele povo sofrido.

Após seu retorno do Haiti, de 2006 até 2020 trabalhou na Divisão de Missão de Paz, no Comando de Operações Terrestres (COTER), no preparo e emprego das tropas e dos militares do Exército Brasileiro que foram desdobrados naquele período.

Atualmente o Cap Marcos Silva atua como Assessor para assuntos de missões de paz e processos seletivos da ONU para policiais militares de todo o Brasil. Ele faz parte da equipe responsável por coordenar a seleção, preparo e desdobramento dos Policiais Militares voluntários a colaborarem com a ONU.  

Fruto de toda essa experiência adquirida, ele foi selecionado para fazer parte da delegação brasileira na IV Cúpula dos Chefes de Polícia das Nações Unidas (UNCOPs.)

A IV UNCOPS reuniu mais de 500 representantes dos Estados membros, entre eles Ministros, representantes seniores de organizações regionais e profissionais de policiamento, e teve como objetivo o maior engajamento no fortalecimento da paz internacional, da segurança e do desenvolvimento para todos por meio do poder unificador e do papel facilitador do policiamento nacional e das Nações Unidas.

A UNCOPS 2024 ofereceu uma oportunidade única para que os chefes da polícia mundial e a liderança das Nações Unidas se envolvessem em discussões sobre como o policiamento das Nações Unidas e o policiamento nacional se reforçam mutuamente ao enfrentar os desafios de segurança global atuais e emergentes, incluindo crises e incidentes naturais e causados pelo homem.

O Embaixador Sérgio França Danese, Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas e o Adido Militar, Gen Ex Eduardo Antonio Fernandes, Conselheiro Militar na MPBONU, receberam a comitiva brasileira e destacaram a importância do desdobramento do policial brasileiro em missões de paz.

Parabéns ao representante do sertão baiano, por sua participação num evento de tamanha relevância, fomentando dessa forma os seus conterrâneos a buscarem seus objetivos, e demostrando que por meio do estudo podemos chegar longe!

Veja a seguir, matéria publicada pelo site da ONU sobre esse evento, que também pode ser acessado pelo link: https://news.un.org/pt/interview/2024/07/1833871

Érica Campos/Ministério de Relações Exteriores do Brasil - Major Lígia Pinheiro, da PM São Paulo, Gen. Rabelo, chefe da delegação; e Coronel Leonardo Liqueira dos Santos, da PM DF.

Brasil destaca contribuições e planos em Cúpula de Chefes de Polícia da ONU

2 Julho 2024 Paz e segurança -

General Ricardo Rabelo destacou a participação histórica brasileira em missões de paz e as inovações introduzidas.

- alto oficial enfatizou a importância da cooperação internacional, treinamento adequado e uso de novas tecnologias para melhorar as operações. -

Na última semana, a sede das Nações Unidas em Nova Iorque recebeu a quarta Cúpula dos Chefes de Polícia das Nações Unidas. O evento reuniu mais de 500 representantes dos Estados-membros, incluindo ministros e vice-ministros, chefes de polícia e chefes de guarda, para reafirmar a importância do multilateralismo na abordagem de desafios globais complexos.

A delegação brasileira foi liderada pelo general Ricardo Rabelo e composta por representantes do Ministério da Defesa, Ministério de Relações Exteriores e Ministério da Justiça e Segurança Pública. O líder da missão do Brasil concedeu uma entrevista à ONU News sobre a participação do país no evento e destacou as contribuições de autoridades com as missões da ONU.

UN Photo/Rick Bajornas

A Cúpula reúne ministros, chefes de polícia e representantes seniores de organizações regionais e profissionais de policiamento para se engajarem no fortalecimento da paz internacional, da segurança e do desenvolvimento para todos por meio do poder unificador e da função facilitadora do policiamento nacional e das Nações Unidas.

ONU News: Quais são os planos do Brasil para intensificar seu apoio às operações policiais da ONU em futuras missões?

Ricardo Rabelo: O Brasil tem longo histórico de participação em missões de paz das Nações Unidas. Desde a criação da ONU, foram estabelecidas 71 operações de paz até a data atual, das quais o Brasil participou de 42. Essa participação inclui missões emblemáticas como a Minustah, no Haiti, Unifil, no Líbano, Unavem, em Angola, Untaet e Unmiset, no Timor-Leste, e muitas outras em diversas partes do mundo.

Ao longo das décadas de envolvimento do Brasil em missões de paz, os militares brasileiros têm reconhecidos seu profissionalismo, disciplina, espírito de liderança e capacidade de engajamento com as comunidades. A indicação de oficiais brasileiros para os prêmios da ONU, em diferentes áreas, exemplifica esse reconhecimento.

Por exemplo, o Cabo Raony Osório, da PM de Santa Catarina, atuando na Unsom, na Somália, foi indicado para o Prêmio Anual do Secretário-Geral da ONU, na categoria "valores e comportamentos".  

Além das operações de segurança, as tropas brasileiras têm sido ativas em projetos de apoio comunitário, incluindo assistência médica e engenharia. A tenente-coronel Renata Monteiro, desdobrada na Unmiss, no Sudão do Sul, foi indicada para o Prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero da ONU.

O Brasil tem participado dos debates na ONU sobre a necessidade de aperfeiçoamentos nas práticas policiais, incluindo treinamento adequado e a incorporação de novas tecnologias para a melhora de performance em operações.

O Brasil tem uma vasta experiência acumulada, em cenários de diversos graus de complexidade, fazendo com que sua presença em operações permita o compartilhamento de práticas que impactam positivamente na eficiência das operações.

Na ONU, notadamente durante a quarta Cúpula dos Chefes de Polícia das Nações Unidas, a participação em painéis de discussões e em encontros bilaterais proporcionaram uma oportunidade para fortalecer a ideia da necessidade do esforço conjunto, com a participação de todos, para assegurar a paz.

Para o Brasil, a interação no ambiente multilateral, induz à aproximação entre países para buscar a cooperação direta em áreas importantes, como a capacitação, a troca de informações e a incorporação de novas tecnologias.

Em suma, o intercâmbio de boas práticas e a formação de parcerias estratégicas. A participação do país em componentes policiais das missões de paz se pauta por essas diretrizes, que seguem vigentes.

 O general Otávio de Miranda Filho cita a busca contínua de melhores resultados para aliviar o sofrimento de congoleses

 ONU News: Como o Brasil está atualmente envolvido nas ações e missões da ONU em termos de operações de paz e segurança?

Ricardo Rabelo: O Brasil tem militares individualmente desdobrados em missões de paz e, até recentemente, um militar brasileiro, general Miranda Filho, cumpria a missão de chefia militar (force commander) da Missão de Estabilização da República Democrática do Congo, Monusco.

Além do desdobramento de pessoal, o Brasil oferece treinamento a militares de terceiros países para atuação em operações de paz.

ONU News: O Brasil desempenha um papel significativo na missão da ONU no Congo. Quais inovações e práticas o Brasil introduziu nessa missão que se destacam?

Ricardo Rabelo: A Monusco contou, ao longo de sua existência, com cinco force commanders brasileiros, sendo o mais recente o General Miranda Filho.

Ademais, a história da missão foi marcada pela liderança do General Santos Cruz, que desempenhou papel importante nas operações ofensivas, por meio da Brigada de Intervenção da Monusco. Atualmente, no momento de transição da Monusco, com vistas a sua eventual retirada, o comando brasileiro liderou as primeiras fases de redução da missão.

Além dos aspectos de combate, a liderança brasileira fez uso de novas tecnologias de imagens e de veículos não tripulados. O emprego de técnicas de comunicação estratégica e combate a desinformação também marcou a atuação brasileira. A estreita coordenação com a liderança política da missão foi outro elemento que marcou a liderança militar brasileira.

Destacam-se a capacidade dos militares brasileiros de atuar em ambientes complexos. No caso da RDC, as equipes móveis de treinamento para guerra na selva desempenham importante papel na capacitação de tropas para os confrontos que têm lugar em território congolês.

Erica Campos/Ministério de Relações Exteriores do Brasil 

General Ricardo Rabelo (direita) destacou a participação histórica brasileira em missões de paz e as inovações introduzidas

ONU News: De que maneira os aprendizados e experiências adquiridos em solo brasileiro estão sendo utilizados para implementar e compartilhar boas práticas em missões internacionais da ONU?

Ricardo Rabelo: O Brasil tem oferecido treinamento para militares estrangeiros em diferentes capacidades para missões de paz, no Centro Conjunto de Operações de Paz.

O Brasil também participa, como ofertante de treinamento, das parcerias triangulares de capacitação (TPP, Triangular Partnership Programme). 




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